23 de dezembro de 2010

AS MINHAS MARGARIDINHAS...

Estávamos reunidos em um jantar de Confraternização da Academia Feminina Espírito-santense de Letras, da Academia Espírito-santense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, dia 17 de dezembro de 2010. Ester, presidente da AFESL, sorteava brindes, tirando de uma sacola os números premiados. E o Anax "cantava" o número e apresentava o brinde correspondente. Eu, que havia tirado o número 38, vi o sorteio chegar ao fim sem que ele fosse "cantado!" Brinquei que estava triste, sem brinde... De repente, alguém me abraçou, pelas costas, trazendo um galhinho de margaridinhas, tiradas de um arranjo que enfeitava uma das mesas. E me entregou, com um beijo carinhoso. Acreditem, as margaridinhas ainda estão lindas, vivas! Olho para elas, troco a água do vaso e fico comovida. Já no ocaso da vida, é bom sentir este sentimento de afeto aquecendo meu coração. Em seguida, Ester também se aproximou com um brinde, uma toalhinha para cobrir o copo d'água que se leva para tomar durante a noite. O que seria de nossas vidas sem estes pequenos (mas de uma enorme importância) gestos demonstrando que somos queridos, que somos amados. Obrigada, queridos amigos!

Um comentário:

Anaximandro Amorim disse...

As margaridinhas estão vivas porque elas foram dadas com muito amor! É muito bom conhecer a sra., minha "avó literária" Amo muito você! Um Feliz Natal e Ano Novo e um 2011 de muita Literatura para todos nós! Obrigado pela linda crônica! Eu é que fico comovido! Beijão, Anax.