18 de maio de 2010

NOTA TRISTE

Hoje estou triste. Andava, há tempos, querendo saber notícias de um querido amigo e colega de trabalho Antonio Romildo de Andrade. A gente se aposenta, perde o contato com pessoas que se quer bem e de quem se tem saudade. Ontem, recebi um e-mail do Lucas, sobrinho dele, me dando conta de que meu amigo faleceu, em novembro do ano passado. Nas minhas orações noturnas, já rezei por ele, para que Jesus o acolha em seu seio, pois em vida foi uma pessoa do bem. Mas fiquei lembrando do nosso convívio no DSP, onde trabalhamos juntos, levantando o tempo de serviço de funcionários públicos estaduais, para a obtenção de gratificação adicional. De como ele me incentivou a escrever uma crônica sobre meu querido professor de matématica, no Ginásio Maria Ortiz, Arildo Lima. E foi uma das maiores alegrias de minha vida receber uma visita daquele meu professor, com lágrimas nos olhos, vindo agradecer a crônica que escrevi.  Triste, hoje estou triste. Mas daqui, deste meu cantinho, lhe digo:  amigo querido, descanse em paz.

VALMERE SANTANA

Amigos, quem conhecer o poeta Valmere Santana, que reside em Cariacica, por favor peça para que entre em contato comigo pelo tel. 3235-0697 ou e-mail tazevedo.vix@terra.com.br. Agradeço desde já a colaboração.

15 de maio de 2010

HOMENAGEM PÓSTUMA AOS MEMBROS ABEL CÉSAR BARRETO DA SILVEIRA E WARLEY LOBO TEIXEIRA

Recebi do meu amigo Edson Lobo Teixeira o convite para a solenidade de Homenagem Póstuma aos diletos confrades Abel César Barreto da Silveira e Warley Lobo Teixeira,  a realizar-se no dia 29 de maio de 2010, às 20:00 hs.  na Alameda Poeta José Carlos da Fonseca, n. 103, em São José do Calçado.
Na programação, será feita a entrega da Comenda Homenagem de Mérito Literário "Warley Lobo Teixeira" às famílias  dos saudosos acadêmicos Abel César Barreto da Silveira e Warley Lobo Teixeira.
Inauguração da foto do saudoso confrade Warley Lobo Teixeira na recepção do Silogeu da Academia Calçadense de Letras, que está comemorando o 19o Ano da sua Fundação.

REABERTURA DO THEATRO CARLOS GOMES

O Theatro Carlos Gomes volta à cena com um elenco de melhorias. Dia 18, às 20:00 hs. apresentará o pianista russo Vadim Rudenko, na estréia do novo piano Steinway. Certamente será um concerto de alto nível, imperdível para todos que apreciam a música interpretada por um artista internacional. Não percam!

13 de maio de 2010

AS SETE ALEGRIAS DE NOSSA SENHORA

Estamos convidando você para o lançamento do livro infanto-juvenil da escritora Wanda Maria Alckmin: As Sete Alegrias de Nossa Senhora.
Trata-se de uma história passada entre três gerações em um diálogo carinhoso de uma avó com sua netinha. Uma história de cunho religioso, cívico e moral.
É desejo da escritora percorrer grande parte do Brasil levando esta história de fé, sendo este já lançado em Vitória e agora em Belo Horizonte/MG.  Depois segue pra Santa Rita do Sapucaí, Brasília, Uberlândia, Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo. De onde estiver fazendo o lançamento todo o dinheiro arrecadado dos livros será doado às crianças carentes do local. Em Belo Horizonte, será destinado ao Centro de Acompanhamento Escolar do Conjunto Santa Maria, que é uma organização sem fins lucrativos, de direito privado, instituída como  Associação Civil, no ano 2002, CNPJ 06 222 014/0001-36. Nós, suas colegas da Academia Feminina Espírito-santense de Letras desejamos a Wanda todo o sucesso do mundo. Parabéns!

ECONOMIA

Não entendo nada de economia. Ou melhor dizendo, da macro-economia, desta em que os profissionais  da área  falam economês, linguagem que dificulta ainda mais o entendimento dos leigos. Taxa isto, taxa aquilo, taxa selic, dow jones...juros, correção monetária, bolsas que sobem, bolsas que descem, etc. etc.
Entendo, isto sim (e muito bem) da micro-economia, dquela que toda dona de casa tem que aplicar ao seu orçamento mensal. De como é preciso cortar aqui, cortar ali para fazer com que as despesas no mínimo empatem com o salário. E com os preços subindo (embora os governantes apregoem o contrário) semana após semana, haja jogo de cintura para que se consiga trazer para casa aos sábados, da feira-livre, verduras, frutas e legumes. Escolhendo sempre  aquelas da estação.
Quando se consegue pagar as contas e não nos sobra nada, pelo menos nos alivia saber que não assumimos dívidas.
Ah, e os remédios?  Estes que são indispensáveis, que temos que tomar pelo resto de nossas vidas e que não nos é possível cortá-los?
Ah, aquele sapato que a gente estava precisando comprar? Quem sabe, mês que vem vai ser possível? Ou mais adiante? O sapato fica para "sine die"...
Nesta economia, a gente dá show.
E como disse no início deste texto, o alívio é grande quando não ficamos devendo nada.
Esta é a economia com a qual nos defrontamos no dia a dia.
Em nossas casas.
Mas e a outra, a macro-economia, aquela com a qual o Brasil convive?
O que realmente não entendo é como um país que se diz cheio de dívidas (o montante total tem tantos zeros que nem dá para ler...) que não tem como melhorar o mísero provento do aposentado, e aí falo não só dos celetistas, isto é, dos que recebem do INSS, mas também dos outros, infelizes aposentados funcionários públicos estaduais, pode perdoar a quem lhe deve, pode emprestar para países que estão em crise, etc.
É um economês que foge realmente do alcance da minha pobre inteligência.
Existe um ditado que minha avó repetia: "Mateus, primeiro os teus". Entenda-se: você tem que suprir primeiro as necessidades da sua "casa", daqueles que dependem de você. Apenas quando tudo ali estiver dentro de uma total normalidade caso lhe sobre algum dindim é que você vai poder acudir a um vizinho em dificuldades.
Aquelas pessoas atingidas pelos desabamentos no Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, entre outros, ainda esperam a ajuda prometida pelos governantes. E como então podemos nos dispor a ajudar um país lá do outro lado do mundo?
No nosso país, a saúde está um caos, todos os dias assistimos ao desespero de quem leva meses atrás de uma vaga num hospital, de quem muitas vezes morre na porta deles. Mulheres correndo daqui para acolá para ter um filho... às vezes a criança morre, por não ter a mãe sido atendida no devido tempo.
A educação é uma vergonha (o aluno sai do ensino fundamental mal sabendo ler e escrever) Pensam que é exagero? Peçam para que qualquer um deles escreva um bilhete, verão o resultado.
Recentemente, me enviaram uma resposta dada por um aluno do ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio) para a seguinte pergunta: O que são apóstrofos? E a resposta do aluno: "eram aqueles amigos de Jesus que organizaram aquela jantinha para ele e que Miguelangelo fotografou"...
A segurança NÃO EXISTE: nem dá para comentar. São assaltos diários aos comerciantes, cidadãos, bancos, casas lotéricas, consultórios médicos, casas, condomínios, isto sem falar nos assaltos ao erário público pelos que o deviam proteger, empregar com absoluta honestidade. Jogados na nossa cara todos os dias pela imprensa. Se mata por qualquer motivo, ou melhor sem nenhum motivo, mesmo não se oferecendo resistência a quem lhes rouba os bens. A vida humana não tem o menor valor.
Nem nas escolas existe segurança, é criança indo "estudar" armada, agredindo colegas e professores.
Não temos boas estradas, não se aproveitam as vias fluviais, não se constroem ferrovias, não se busca um transporte mais barato. Gente sem ter onde morar, vivendo em áreas de risco ou até mesmo na rua, é tanta coisa esperando verbas para amenizar, já não digo resolver o que o povo sofre no dia a dia.
Tudo no Brasil viaja em cima de caminhões: movido a óleo diesel, gasolina. O que encarece o frete e consequentemente o produto.
Com todos  estes problemas  num país enorme, de dimensões continentais, como, REPITO, COMO  temos condições de PERDOAR DÍVIDAS, de emprestar para países vizinhos e outros não tão vizinhos assim? E não me venham dizer que é falta de piedade.
Somos o país que paga os impostos mais caros do mundo. Para onde vai tanto dinheiro?
Perguntas que vivem na cabeça da gente e para as quais não aparecem respostas. Minto, As respostas aparecem, nos anos de eleições, nos discursos dos candidatos. Mas, passadas as eleições, ganhe este ou aquele, volta tudo "ao que era dantes no quartel de Abrantes"... É como se uma névoa de esquecimento caísse sobre as mentes de todos os eleitos. E vamos em frente.
Até quando?

12 de maio de 2010

REUNIÃO DA ACADEMIA FEMININA ESPÍRITO-SANTENSE DE LETRAS

Ontem, sob a presidência da profa. Esther Abreu Vieira de Oliveira, realizamos nossa reunião mensal. Destaque para a avaliação do Primeiro Encontro de Escritoras Capixabas, com seus pontos positivos e negativos. O empenho das acadêmicas em dar o melhor de si para que o evento alcançasse seus objetivos. Foram lidas mensagens de elogio e incentivo recebidas pela AFESL. Um segundo momento importante foi o inicio de um projeto "Minha patrona e eu" em que Fernanda Hott apresentou a trajetória de vida de Odete Braga Furtado, patrona da cadeira n. 27, atualmente ocupada por ela, Fernanda. O mínimo que a gente pode dizer é que Odete foi uma mulher guerreira, valorosa, que empreendeu e ganhou muitos dos espaços que hoje todas nós desfrutamos. Adiante de seu tempo, uma geminiana que sabia o que queria. Coincidentemente, Fernanda também é do signo de Gêmeos. Mineirinha, doce, radicada como eu no Espírito Santo. Poetisa, apresentou alguns de seus poemas e fatos de sua história profissional. Esther muito contente nos mostrou correspondência recebida de Berenice Heringer, uma acadêmica que atualmente está morando em Belo Horizonte, e que nos enviou um exemplar de seu último livro. Enfim, foi uma reunião muito gostosa. Nem bolo faltou... O que a Fernanda levou, já comemorando seu próximo aniversário, dia 22. Parabéns, acadêmicas! Eu me orgulho muito de fazer parte desse grupo. Um beijão para todas.

10 de maio de 2010

ACADEMIA CACHOEIRENSE DE LETRAS

Atenção, senhor presidente da Academia Cachoeirense de Letras, muitos de seus membros (sejam patronos ou ocupantes) estão com suas páginas incompletas, sem os dados bibliográficos necessários. Solicito a quem os possa enviar ao meu e-mail tazevedo.vix@terra.com.br que o façam. O meu site tem um link dedicado à esta Academia, que considero uma das melhores organizadas do Estado do Espírito Santo. Por favor, me ajudem a torná-la mais completa. Obrigada desde já! Um abraço a todos os membros.

7 de maio de 2010

DIA DAS MÃES

Embora eu ache que todos os dias são dias das mães, já que cuidam dos filhotes durante toda a vida, dia após dia... aqui vai  o meu grande abraço a todas as mães do mundo em geral, e em particular as mães com as quais convivo, da minha família, das ex-colegas do tempo de colégio, da faculdade, da Academia, de todas as poetisas capixabas. Que tenham um dia muito feliz, mas muito mesmo, ao lado de seus filhos. Que Deus as abençoe no dia 9 enchendo seus corações de muita alegria, paz e felicidade.

5 de maio de 2010

Meu bisavô, o "pai Geno"

Galdina Bruno, minha trisavó, teve 3 filhos, um dos quais o meu bisavô José Eugênio Bruno. Dele, sei que lutou na guerra do Paraguai.  Os seus relatos sobre o quanto ele e seus colegas de farda sofreram, naquela guerra, ao serem empurrados de volta, pelo exército paraguaio, atravessando charcos, florestas, rios, e sei mais lá o que, deixavam os que o ouviam horrorizados.
Sem comida, nesta fuga, o mais importante era manterem seus cavalos vivos, pois sem eles não teriam nenhuma chance de sobrevivência.
Assim, davam aos animais o mínimo de milho economizado a duras penas. Este mesmo milho, catado posteriormente nas fezes dos cavalos, servia de alimento para os soldados.
Quando morreu, bem velhinho, meu bisavô teve um enterro de herói com honras e caixão coberto com a bandeira da pátria pela qual lutou.
Lembro-me de mamãe contando esses fatos que marcaram a presença na guerra do Paraguai do meu bisavõ José Eugênio Bruno, "o pai Geno", desde a minha infância. Fatos que eram recebidos como "lenda" ou até mesmo como "piada" pelos membros mais novos da família, o que deixava a minha mãe profundamente indignada.
Hoje, aos 79 anos, tendo lido muito e visto inúmeros documentários sobre as barbaridades cometidas nas guerras não ponho em dúvida se, realmente, tais fatos aconteceram  como me foram contados.
Um fato ligado à nossa trisavó Galdina Bruno vale a pena aqui registrar. Quando estourou a guerra do Paraguai, em 1865, ela levou o seu filho mais velho para alistar-se e lutar pelo Brasil.
Meses depois, recebeu uma carta de condolências do governo brasileiro, comunicando que o rapaz havia perecido em combate.
Recompondo-se desta perda, mas sem perder a coragem e a bravura, ela repetiu o gesto, desta vez levando o filho do meio, que teve o mesmo destino do primeiro.
Levou o filho mais moço, José Eugênio para alistá-lo, imbuída daquele amor à patria que ultrapassava o próprio amor materno.
Naquela oportunidade foi informada, pelas autoridades competentes, do seu direito de receber do governo brasileiro, uma pensão pelos filhos mortos em combate.
Aprumando-se altiva, do alto de sua dor e luto, respondeu que "enquanto lhe restasse dinheiro na guaiaca (cinco largo, de camurça, provido de bolsinhos), não precisava da ajuda financeira do governo brasileiro".
Estava levando mais um filho para lutar pelo Brasil.
Felizmente o José Eugênio, que viria a ser tratado na intimidade da família como "o pai Geno", voltou vivo.
Pobre da trisavó Galdina. Com todo o devido respeito que tenho pelo seu grande amor ao Brasil, ela não fazia a menor idéia dos reais motivos (puramente econômicos) do imperialismo britânico escondidos por trás dos acontecimentos que motivaram aquela guerra.
No prefácio de "Genocídio americano: a guerra do Paraguai", Júlio José Chiavenatto, diz o seguinte:
"Durante mais de cem anos pairou uma onda de mentiras sobre a guerra do Paraguai. Junta-se a essa onda de mentiras um silêncio criminoso, procurando ocultar de todas as formas possíveis o que foi aquela guerra, para os povos envolvidos.
A principal barreira para impedir as respostas que nos levam à verdade é justamente a manipulação da onda de patriotismo que os historiadores oficiais criaram descrevendo fenômenos esparsos dessa guerra, para denunciar toda posição crítica como antipatriótica. Os heróis, falsos e verdadeiros, abundam na historiografia brasileira dessa guerra, que só terminou em primeiro de março de 1870, com a morte do presidente Solano Lopez."
Ainda de acordo com Júlio José Chiavenatto, quando Solano Lopez assumiu a presidência do Paraguai, este era o mais próspero e progressista país da América do Sul.
Tinha uma indústria de base, não tinha dívida interna ou externa, não existiam analfabetos.
Era o país da América do Sul mais bem dotado de melhoramentos modernos como o telégrafo, ferrovias e linhas de navios para a Europa, entre outros.
Tinha os depósitos cheios de fumo e erva-mate destinados à exportação e alimentos para o seu povo.
Era o mais estável regime político das Américas.
Possuía o mais moderno sistema de moeda e de papel-moeda, cunhadas e impressos, respectivamente, em Assunción, capital do país.
Estava livre da ingerência de bancos estrangeiros na sua economia: paradoxalmente, foi a sua sentença de morte.
As consequências dessa guerra para o Paraguai foram seríssimas. O país perdeu 140 mil quilômetros quadrados do seu território e metade de sua população masculina.
Sua indústria foi completamente destruída.
O Brasil, um dos "vencedores" da guerra ficou com uma dívida espantosa junto aos bancos ingleses. Só os juros que o Império Brasileiro teve que pagar, por empréstimos obtidos daqueles bancos, evoluíram, nos anos de 1871 a 1889, de 3.000.000 para 45.504.100 libras.
Mas esta é uma outra história...

2 de maio de 2010

DEUSDÉA KOCK DA CUNHA

Sou profunda admiradora da escritora e poetisa Katia Bobbio. Entre outros trabalhos organizou a   Coletânea  Poetas Barrenses, resgatando os poetas de sua terra natal. Deusdéa Kock da Cunha é uma poetisa de Conceição da Barra que publicou seus poemas em jornais locais e até de Vitória. Mas nunca os juntou para publicar um livro. Que tal, Katia, abraçar esta pesquisa reunindo estes poemas e publicá-los, usando a Lei Rubem Braga? Seria um trabalho maravilhoso! Pense nisto...

C.A. BEIRAL

Moradores de Píúma, município localizado no sul do Espírito Santo, se alguém conhece o poeta C.A. Beiral, por favor peça que entre em contato comigo e-mail tazevedo.vix@terra.com.br. Me ajudem!

1 de maio de 2010

ANTONIO ALAERTE

Quem tiver contato com Antonio Alaerte, escritor, autor de 'Cabeça de Fogo", queira fazer o favor de pedir-lhe para entrar em contato comigo, e-mail tazevedo.vix@terra.com.br, URGENTE!